As equipes de resgate correram contra o relógio no domingo para ajudar pessoas isoladas no sudeste montanhoso do Brasil, depois que tempestades e fortes chuvas mataram pelo menos 25 pessoas em dois estados.

Um dilúvio no fim de semana atingiu os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, onde as autoridades descreveram uma situação caótica devido às enchentes.

O número de mortos no Espírito Santo aumentou de quatro para 17 à medida que as equipes de resgate avançavam, auxiliadas pelos níveis da água que caíram durante a noite enquanto as chuvas diminuíam temporariamente.

O município mais afetado foi Mimoso do Sul, uma cidade de quase 25 mil habitantes no sul do Espírito Santo, onde as enchentes mataram pelo menos 15 pessoas.

Mais duas pessoas morreram no município de Apiacá.

O governador do estado, Renato Casagrande, descreveu a situação como “caótica”, embora a queda do nível das águas estivesse permitindo que as equipes de resgate se dirigissem para áreas anteriormente inacessíveis.

Pelo menos 5.200 pessoas foram evacuadas de suas casas, disseram autoridades estaduais.

No estado vizinho do Rio de Janeiro, pelo menos oito pessoas foram mortas, disseram autoridades. Quatro morreram quando uma casa desabou na cidade de Petrópolis, a 70 km da capital do estado para o interior.

O dilúvio ocorreu depois que o Brasil sofreu uma série de eventos climáticos extremos.

Essas tragédias ambientais “estão se intensificando com as mudanças climáticas”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma postagem na plataforma de mídia social X, destacando os milhares de desabrigados pela tempestade.

Expressando simpatia pelas vítimas, Lula disse que seu governo está trabalhando com autoridades estaduais e locais para “proteger, prevenir e reparar os danos causados ​​pelas enchentes”.

O Instituto Nacional de Meteorologia previu uma forte tempestade, principalmente no Rio, com chuvas de 200 mm (7,9 polegadas) por dia, de sexta a domingo. Normalmente, a área recebe 140 mm (5,5 polegadas) de chuva durante todo o mês de março.

As autoridades do Rio declararam feriado administrativo na sexta-feira, à medida que a tempestade se aproximava, e pediram às pessoas que ficassem em casa.

A tempestade segue uma onda de calor recorde, quando a umidade ajudou a elevar o índice de calor acima de 62 graus Celsius (143,6 graus Fahrenheit).

Fonte: www.aljazeera.com

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