Pelo menos 13 pessoas morreram e milhares foram forçadas a deixar suas casas depois que um ciclone atingiu o sul do Brasil.

Chuvas torrenciais e ventos fortes na quinta e sexta-feira causaram danos em dezenas de cidades do estado do Rio Grande do Sul, incluindo sua capital Porto Alegre, o mais recente de uma série de desastres relacionados ao clima que atingiram o maior país da América do Sul.

Um bebê de quatro meses estava entre os mortos, de acordo com a mídia local, que transmitiu imagens de um carro sendo arrastado para um cemitério por fortes ventos.

“A água chegava à cintura dentro de casa. Graças a Deus, os bombeiros chegaram rápido e nos tiraram de barco. Parecia um pesadelo”, disse uma mulher, que não quis revelar o nome, ao jornal Estadão, na cidade de São Leopoldo.

Quase 5.000 pessoas ficaram com casas danificadas e no domingo cerca de 84.000 pessoas ficaram sem energia.

Em São Leopoldo, a cerca de meia hora de carro de Porto Alegre, choveu 246 mm em 18 horas, “nível nunca visto na história” da cidade de 240 mil habitantes, destacou o prefeito de Porto Alegre, Ary José Vanazzi.

No domingo, as ruas dos municípios de Novo Hamburgo, Lindolfo Collor e São Leopoldo ainda estavam alagadas.

Com o fim da chuva, militares puderam realizar operações de resgate em Novo Hamburgo.

Mais chuvas e temperaturas frias são esperadas no meio da próxima semana, no entanto, potencialmente agravando ainda mais a situação para os já afetados.

O Brasil foi atingido por uma série de desastres climáticos mortais nos últimos anos, que, segundo especialistas, estão sendo agravados pelas mudanças climáticas.

Pelo menos 65 pessoas morreram em fevereiro, quando chuvas torrenciais provocaram inundações e deslizamentos de terra no estado de São Paulo, no sudeste do país.

Fonte: www.aljazeera.com

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