A estrela brasileira de 31 anos, que ingressou no Paris Saint-Germain em 2017, fechou um contrato de dois anos, informou a mídia estatal saudita.

O atacante brasileiro Neymar está indo para a Arábia Saudita depois que o Al Hilal, da Pro League, fechou um contrato de dois anos com o Paris Saint-Germain (PSG), informou a mídia estatal saudita.

Não houve comentários imediatos dos campeões da Ligue 1, de propriedade da Qatar Sports Investments, mas o jornal francês L’Equipe disse que o acordo pode render a Neymar, de 31 anos, 160 milhões de euros (US$ 175 milhões).

A taxa de transferência foi estimada em cerca de 90 milhões de euros (US$ 98 milhões), mais adicionais e sujeita à conclusão de um exame médico.

Fontes próximas à operação disseram à agência de notícias Reuters que Neymar estava passando por um exame médico em Paris na segunda-feira e deveria chegar a Riad na quarta-feira para ser apresentado aos torcedores no Estádio Internacional King Fahd.

O Al Hilal, comandado pelo técnico português Jorge Jesus, joga contra o Al Fayha no sábado, e Neymar deve vestir a camisa 10.

Neymar, que chegou ao PSG em 2017 vindo do clube espanhol Barcelona por uma transferência recorde mundial de 222 milhões de euros (US$ 242 milhões), perdeu a estreia sem gols do PSG contra o Lorient no sábado devido a uma infecção viral.

O brasileiro foi contratado para ficar na capital francesa até 2025 e tem 118 gols em 173 partidas, conquistando vários troféus, incluindo cinco títulos da Ligue 1.

Mas seu tempo no clube tem sido frequentemente prejudicado por lesões e ele não é mais considerado um jogador-chave na equipe do técnico Luis Enrique, com nomes como o atacante português Gonçalo Ramos, de 22 anos, mudando o perfil da equipe.

Várias fontes disseram que Neymar esperava retornar ao Barcelona por meio de um contrato de empréstimo, mas os problemas financeiros do time espanhol tornaram isso inacessível.

O Al Hilal tentou contratar o internacional francês Kylian Mbappé, do PSG, que foi reintegrado ao time principal do clube parisiense no domingo.

Entende-se que Mbappé tenha indicado seu compromisso com o clube, que lhe ofereceu um contrato com uma cláusula de “venda garantida” que lhe permite selar uma mudança para o Real Madrid no próximo verão por uma taxa. O clube estava convencido de que Mbappé estava se preparando para deixar seu contrato atual terminar, o que permitiria que ele deixasse o Paris e ingressasse no Real por transferência gratuita no próximo ano.

A equipe do Al Hilal atualmente conta com quatro jogadores internacionais recentemente atraídos da Europa – Ruben Neves, Sergej Milinkovic-Savic, Kalidou Koulibaly e o compatriota brasileiro de Neymar, Malcom.

O lado saudita também estaria interessado no argentino Lionel Messi, que optou por se juntar ao Inter Miami, da Major League Soccer.

O clube de maior sucesso na Arábia Saudita e na Ásia, o Al Hilal conquistou 66 troféus e detém o recorde de títulos da liga e da Liga dos Campeões da Ásia, com 18 e quatro deles, respectivamente.

O fortalecimento do elenco é uma prioridade para o clube de Riad, já que o Fundo Saudita de Investimento Público anunciou em junho um projeto de investimento e privatização de clubes esportivos envolvendo os campeões da liga Al Ittihad, Al Ahli, Al Nassr e Al Hilal.

A temporada da Saudi Pro League começou na sexta-feira, depois de gastar quase meio bilhão de dólares atraindo uma série de jogadores e treinadores importantes de potências europeias.

Cristiano Ronaldo ingressou no Al Nassr na última temporada logo após a Copa do Mundo, em um acordo que o tornou o atleta mais bem pago do planeta, enquanto o Al Ittihad contratou Karim Benzema do Real Madrid.

Os vencedores da Champions League Riyad Mahrez, Edouard Mendy e Roberto Firmino assinaram com o Al Ahli.

O maior exportador de petróleo do mundo também investiu centenas de milhões de dólares em outros acordos esportivos, incluindo a Fórmula 1 em Jeddah, grandes lutas de boxe e o lucrativo LIV Golf Tour, atraindo frequentes alegações de que estava “lavando esportes” em seu péssimo histórico de direitos humanos.

Fonte: www.aljazeera.com

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