A falsa maquinaria da mídia, obedecendo aos ditames do governo dos Estados Unidos, iniciou uma nova perigosa e infame campanha contra Cuba.

Segundo o jornal norte-americano The Wall Street Journal, que teve a “honra” de colocar a mentira em circulação, existe um acordo entre Cuba e a China, em matéria militar, para a instalação de uma suposta base de espionagem.

A Fake News foi imediatamente divulgada por outros meios de comunicação, entre eles, CNN e Deutsche Welle, que informaram mal seus leitores com a afirmação de que “a China instalará uma grande base em Cuba para espionar os EUA”.

Carlos F. de Cossio, vice-ministro das Relações Exteriores, desmentiu desde Havana, as denúncias feitas pelos meios de comunicação, sobre a existência de planos para instalar uma base do país asiático em solo cubano.

“Independente dos direitos soberanos de Cuba em matéria de defesa, nosso país é signatário da Declaração da América Latina e Caribe como Zona de Paz, assinada em Havana em janeiro de 2014”, afirmou Cossio.

Ele também ratificou a posição da ilha de rejeitar toda presença militar estrangeira na América Latina e no Caribe, inclusive de numerosas bases militares e tropas dos Estados Unidos, especialmente na base militar que ocupa ilegalmente uma parte do território nacional na província de Guantánamo.

Esta não é uma acusação leve; por trás dessa falsa notícia estão as intenções de setores reacionários de Washington que buscam justificar a intensificação do bloqueio e escalar ações agressivas contra a ilha.

Faz parte de um processo premeditado e sustentado que visa destruir a credibilidade, deslegitimar o governo e justificar qualquer medida punitiva. Embora o Pentágono tenha negado o artigo, a mentira foi posta em prática.

Incluir Cuba em listas negras de todo tipo, acusando-a de “ameaçar a segurança nacional dos Estados Unidos”, além do efeito imediato nas relações econômicas com o mundo, visa destruir a reputação da ilha, privando-a da solidariedade internacional , isolando-a do mundo, para que ninguém aja contra seus agressores caso decidam usar a força.

Desacreditar, por meio de ataques coordenados, usando todos os recursos da tecnologia, realizando campanhas negras duradouras, sem descanso, que afetam psicologicamente o agressor, que diminuem sua auto-estima, que diminuem sua credibilidade e legitimidade, faz parte de toda falácia que é gestado contra a Ilha.

A maquinaria de infâmias, mentiras e provocações posta em marcha atua contra Cuba com o objetivo de fabricar um vítima de guerra ( justificação para a guerra).


Raúl Capote é professor, pesquisador e correspondente especial da Resumen Latinoamericano

Fonte: Cuba em Resumo


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Fonte: mronline.org

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