O presidente chinês, Xi Jinping, conversou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na quarta-feira e o informou que um enviado de paz chinês será enviado em breve a Kiev para encorajar negociações de paz para acabar com a guerra. | fotos AP

O presidente da China, Xi Jinping, disse a seu colega ucraniano, o presidente Volodymyr Zelensky, em um telefonema na quarta-feira que seu governo enviará um enviado de paz à Ucrânia, informou a mídia chinesa.

Isso aconteceu dois meses depois que Pequim apresentou um plano de 12 pontos para fornecer uma estrutura para pôr fim aos combates entre a Rússia e a Ucrânia e fornecer a base para a paz.

Zelensky disse que teve “um telefonema longo e significativo” com Xi. Seu assessor de imprensa, Serhii Nykyforov, disse que os dois presidentes falaram por quase uma hora.

“Acredito que esta ligação, assim como a nomeação do embaixador da Ucrânia na China, dará um forte impulso ao desenvolvimento de nossas relações bilaterais”, disse Zelensky em um post no Facebook.

A Televisão Central da China informou que Pequim pretende enviar um enviado a Kiev para discutir “um acordo político” para o conflito. Ainda não há indicação se o enviado chinês também visitará a Rússia.

“A China enviará um representante especial do governo chinês para assuntos da Eurásia à Ucrânia e outros países para conduzir uma comunicação profunda com todas as partes sobre a solução política da crise ucraniana”, disse o comunicado.

A China manteve uma postura neutra no conflito e se recusou a criticar diretamente a invasão de Moscou, embora tenha dito que o respeito pela soberania nacional é fundamental para alcançar a paz.

A proposta de paz chinesa divulgada em fevereiro incluía um pedido de cessar-fogo e negociações de paz, bem como o fim da “mentalidade da Guerra Fria”.

Xi teria dito a Zelensky que “a negociação é a única saída viável”.

A reportagem disse: “Todas as partes envolvidas devem permanecer calmas e contidas ao lidar com a questão nuclear e realmente olhar para o futuro e o destino de si mesmas e da humanidade como um todo e trabalhar juntas para administrar a crise.

“Não há vencedor em uma guerra nuclear.”

Estrela da Manhã

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Fonte: www.peoplesworld.org

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